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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

craqueamento5

7.4. Regenerador
No regenerador, o coque depositado sobre o catalisador é queimado com ar a uma temperatura de cerca de 700°C. A queima do coque serve não só para regenerar o catalisador, como também para fornecer a maior parte da energia necessária para a vaporização do gasóleo e para as reações de craqueamento. Exata energia é conduzida do regenerador para a base do Riser pelo catalisador circulante.
composição volumétrica destes gases é aproximadamente a seguinte: (N= 80%; CO= 10%; CO = 10%). É possível transformar o CO em CO2, liberando-se energia, que é aproveitada para a geração de vapor d’água de alta pressão. Este processo é realizado na caldeira de CO.
Após certo tempo o catalisador do FCC, uma zeólita, sofre um processo de desativação irreversível, pela destruição dos seus componentes ativos. Quando isso ocorre, existe a troca desta porção de catalisador por uma mesma quantidade de catalisador virgem.
Algumas das reações que se desenvolvem durante este processo de combustão do coque serão vistas agora:
H2 +1/2 O2 H2O + 68317,4 cal
C + 1/2 O2 CO + 26415,7 cal
CO + 1/2 O2 CO2 + 67636,1 cal
8. DESTINO DOS DERIVADOS DO CRAQUEAMENTO CATALÍTICO
    1. Gás combustível: Vai para uma unidade de tratamento DEA (para remover H2S) e é queimado em fornos e/ou caldeiras na própria refinaria.
    2. GLP: Vai para uma unidade de tratamento DEA (para remover H2S), em seguida para uma unidade de tratamento cáustico (para retirada de mercaptans) e, daí, pra o armazenamento em esferas.
    3. Nafta: Vai para uma unidade de tratamento cáustico (para remover H2S e mercaptans) e, daí, pra o armazenamento em tanques de nafta ou gasolina.
    4. Óleo leve: Vai para uma unidade de HDT e em seguida é armazenado como óleo diesel.
    5. Óleo decantado: Embora também contenha enxofre em alto teor, não é tratado e, normalmente, é misturado ao resíduo de vácuo (da destilação), compondo o óleo combustível